RECENTES
sábado, 14 de setembro de 2019
sábado, 26 de janeiro de 2019
O Menino e o Rio - Letra
O Menino e o Rio
Letra: Mauro da Nóbrega
Música: Mauro da Nóbrega
Menino cadê o rio
Que corria por aqui
Não existe mais, a nascente secou.
Apenas folhas secas, enchem o seu leito.
E enchem o meu peito de tristeza e agonia
Pois aquela riqueza infelizmente se acabou.
Ó meu Deus, por que tem que ser assim.
Um rio que transbordava hoje seco está
Não existe água nem pra passarinho beber
Bichos morrem de sede, como é triste esse penar.
Menino e aquela canção,
Que o rio entoava
Quando batia nas pedras descendo a cachoeira
Tudo se acabou seu moço, não existe mais.
Aquela beleza desapareceu no tempo.
É a mão do homem transformando a natureza
Então acorde menino, vamos salvar o que resta.
Vamos preparar o mundo pra você viver
Vamos salvar as nascentes os riachos e as florestas
Pra cuidar de tudo isso vamos preparar você.
Cadê meu chapéu de palha - Letra
CADÊ MEU CHAPÉU DE PALHA
LETRA: ARMENDES BARBOSA
MÚSICA: ARMENDES BARBOSA
Cadê meu chapéu de palha,
Minha sacola, quero ir pra
fora,
Uns dias daqui
Na sombra de um arvoredo
Na minha rede hei de repousar
Só saciarei minha sede
Com teus abraços se um dia eu
voltar
O tempo estava diferente
Não sei se pra chuva ou verão
O vento tão forte rolando
As folhas secas no chão
Então veio a tempestade
E transformou-se em escuridão
Meus olhos se iluminarão
Quando abriu as portas
Do seu coração
Cadê meu chapéu de palha
Minha sacola, quero ir pra
fora
Uns dias daqui
Viajante - Letra
VIAJANTE
LETRA:
Mauro da Nóbrega
MÚSICA: Mauro da Nóbrega
Há tantas portas abertas no mundo
Tantas encruzilhadas na
estrada da vida
Há tantos amores que não
aconteceram
Há tantas feridas pra
cicatrizar
Há tantos riachos que já
secaram
De tanto correr para o mar
Há muitos corações feridos
Por não conseguirem amar
Muitos cansaram ao longo do
caminho
Não agüentaram o peso da cruz
Não suportaram o minguar da
luz
Que brilhava no fim do túnel
E de repente quase apagou
Mas extasiante ainda brilha
Nos olhos das pessoas de bem
E nos corações apaixonados
Há sonhos que se perderam
No silêncio das madrugadas
Há sonhos que se realizaram
Na simplicidade das coisas
Em gestos pujantes de carinho
Em sorrisos sinceros e abertos
Nas Palavras dos Sábios
Profetas
Que ditaram as regras do jogo
Mas o caminho segue aberto
E eu sou viajante certeiro
Correndo contra os
contratempos
Sem saber ao certo o meu
paradeiro
Pois a estrada é longa demais
Cheia de curvas e ladeiras
Mas a força que brota em mim
Supera todas as barreiras
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Cerrado
CERRADO
Vendo
um ipê florido
Um
Candeal desfolhado
Um
pequizeiro com frutos
E
o chão todo forrado
Encho
o peito pra dizer
Como
é rico o nosso cerrado.
Vendo
um pé de buriti
Com
um cacho pendurado
Murici
e Curriola
Cajuzinho
pra todo lado
Encho
o peito pra dizer
Como
é rico o nosso cerrado
Vendo
muitas árvores secas
E
muito tronco queimado
Quando
cai uma boa chuva
Fica
tudo esverdeado
Encho
o peito pra dizer
Como
é rico o nosso cerrado
Ver
um riacho nascer
No
meio de um chão torrado
Ver
a água escorrer
E
o chão ficar molhado
Encho
o peito pra dizer
Como
é rico o nosso cerrado
Ouvir
o canto da jaó
Num
assobio afinado
Anunciando
o entardecer
Ou
o dia recém-chegado
Encho
o peito pra dizer
Como
é rico o nosso cerrado
sábado, 24 de março de 2018
Assinar:
Postagens
(
Atom
)